Motoristas acusados de racha em Campinas vão a júri popular ?

Os empresários suspeitos de participar de um racha que terminou com a morte de um jovem professor na cidade de Campinas, a 93 km de São Paulo, irão a júri popular. O Ministério Público fez a denúncia a Justiça na última quarta-feira (7). Eles responderão por homicídio duplamente qualificado.

O acidente aconteceu no dia 18 de novembro e os dois chegaram a ser presos, mas foram soltos no dia 25 de novembro após o pagamento de fiança. A vítima foi atropelada enquanto voltava para casa. Ela foi atingida pelo Audi A3 da empresária Adriane Souza, que disputava um racha com o Camaro de Fabrício Silva.

Segundo informações da Polícia Civil e da SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo), policiais militares presenciaram dois veículos em alta velocidade, praticando a disputa próximo ao bairro Cambuí. Em um curto intervalo, os PMs viram as luzes de freio dos carros acionadas. O Audi manobrou para a direita e um dos policiais ouviu um forte impacto.



De acordo com a PM, o Audi bateu em um orelhão, invadiu uma empresa e atingiu um muro que fazia divisa com uma residência. Embaixo do portão do estacionamento, que havia sido arrastado com o impacto, a polícia encontrou o professor de jiu-jítsu, preso entre as ferragens.

A PM acionou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e o resgate do Corpo de Bombeiros. A vítima teve três paradas cardíacas antes de ser levada ao pronto-socorro do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti, onde morreu.

Adriane concordou em realizar o teste do bafômetro quatro horas após o acidente. O resultado foi 0,42 de miligrama de álcool por litro de ar expelido, índice acima do permitido pela lei (0,3 de miligrama por litro).

Fonte: R7





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