Cidades de São Paulo: Limites – Cidades Vizinhas

IndaiatubaVinhedo, Morungaba, Jaguariúna, PaulíniaSumaréHortolândia, Monte Mor.

Dados Principais sobre Campinas

Aniversário: 14 de Julho 
Fundação: 1774
Gentílico: Campineiro
Area: 795,697 Km²
População 1.080.999 hab. (2010)
IDH 0,852 – elevado
Prefeitura Campinas
Região metropolitana Campinas

Vídeo sobre a Cidade de Campinas

Mapa Campinas – Ver outros: Mapa São Paulo

História de Campinas


Campinas é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo, sede da Região Metropolitana de Campinas. Localiza-se a noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 90 quilômetros. Ocupa uma área de 795,697 km². Sua população, segundo o Censo 2010 é de 1.080.999 habitantes.

Décimo município mais rico do Brasil, o município representa, isoladamente, 0,96% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do país, além de ser responsável por pelo menos 15% de toda a produção científica nacional, sendo o terceiro maior pólo de pesquisa e desenvolvimento brasileiro.

O município é formado pela cidade de Campinas e por quatro distritos: Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo e Nova Aparecida. É a terceira cidade mais populosa do estado de São Paulo, ficando atrás de Guarulhos e da capital paulista. Sua região metropolitana é constituída por 19 municípios e conta com 2.798.477 habitantes, o que a torna a nona mais populosa do Brasil.

Campinas faz parte do chamado Complexo Metropolitano Expandido que ultrapassa os 29 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do estado inteiro. As regiões metropolitanas da Campinas e de São Paulo já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12% da população brasileira.

História

O primeiro nome de Campinas foi Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Campinas de Mato Grosso, devido à floresta densa e inexplorada que caracterizava a região. Era passagem obrigatória das Missões dos Bandeirantes que iam para as minas de ouro no interior.

Campinas esteve ligada a Jundiaí, no período de 1774 (Freguesia) a 1797 (desmembramento). Jundiaí é a “cidade mãe de Campinas”.O povoamento teve início entre 1739 e 1744 com a vinda de Taubaté do Capitão Francisco Barreto Leme do Prado. Em 14 de julho de 1774, numa capela provisória, foi celebrada a primeira missa oficializando a fundação da Freguesia Nossa Senhora de Conceição de Campinas. Em 1797 é elevada à categoria de vila e altera o nome para Vila de São Carlos, e finalmente em 5 de fevereiro de 1842, já com 2.107 habitantes e cerca de quarenta casas, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Campinas. Ficou conhecida como cidade-fênix, por seu renascimento após o surto de febre amarela que devastou mais de 30% da população no início do século XX.

Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a economia de Campinas assumiu um perfil mais industrial e de serviços. A cidade então recebeu imigrantes provenientes de todo o mundo (destacando-se a imigração italiana), atraídos pela instalação de um novo parque produtivo.

Entre as décadas de 1970 e 1980, a cidade praticamente duplicou de tamanho, por conta de fluxos migratórios internos. Devido o seu grande progresso também ficou conhecida como a “Princesa d’Oeste”, referência esta por estar a oeste da capital do estado.

Com a construção de grandes rodovias como a Rodovia Anhanguera (1948), a Rodovia dos Bandeirantes (1978), a Rodovia Santos Dumont (década de 1980), a Rodovia Dom Pedro I, Rodovia Governador Ademar de Barros, a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença e a Rodovia Professor Zeferino Vaz (ou Tapetão), que é o principal acesso à REPLAN (Refinaria do Planalto Paulista), Campinas consolidou-se como importante entroncamento rodoviário.

Também se destacam um moderno parque industrial e tecnológico — fruto de um plano de instalação de “tecnopolos”, e renomadas instituições de ensino superior, como a Universidade Estadual de Campinas e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Também é na Cidade de Campinas que se localiza o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).Campinas também é provida de uma unidade da Fundação Getúlio Vargas – FGV.

A partir de 1998, a cidade vem assistindo a uma mudança acentuada na sua base econômica: perde importância o setor industrial (com a migração de fábricas para cidades vizinhas ou outras regiões do país), e ganha destaque o setor de serviços (comércio, pesquisa, serviços de alta tecnologia e empresas na área de logística).

Ecologia e meio ambiente

A maior parte da vegetação original existente na cidade, a Mata Atlântica, foi devastada. Assim como outros treze municípios da Região Metropolitana de Campinas, o município sofre um grave estresse ambiental, sendo que Campinas é considerada como uma das áreas mais sujeitas a enchentes e assoreamentos, contando com menos de 5% de cobertura vegetal.

Para tentar reverter este quadro, vários projetos foram e estão sendo realizados e planejados, como a construção de corredores ecológicos, como a regulamentação do Plano de Gestão da Área de Preservação Ambiental de Campinas. Também há vários projetos ambientais para combater a destruição das matas ciliares localizadas às margens do rio Atibaia, que, como citado anteriormente, conta com um elevado índice de poluição de suas águas. Hoje Campinas abriga a Área de Relevante Interesse Ecológico Mata de Santa Genebra, de 251 hectares, criada em 1985 e regulada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Prefeitura de Campinas e Fundação José Pedro de Oliveira. Atualmente, já é a segunda maior floresta urbana do Brasil, ficando atrás apenas da Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. A cidade também apresenta grandes bosques, como o Bosque dos Jequitibás (instalado em 1881), Bosque dos Alemães e Bosque dos Guarantãs.

Para homenagear a comunidade de moradores desta maravilhosa cidade, o Encontra São Paulo criou o Encontra Campinas.