Protesto com pizza e acorrentados pede saída de secretário de Campinas

Após 96 horas de espera em vão, manifestantes de Campinas apostaram em atos criativos e inusitados, na última sexta-feira (28), para pressionar os governantes a se posicionar sobre as oito reivindicações feitas pela Frente Contra o Aumento da tarifa do transporte público. O ato teve ativistas acorrentados durante três horas e meia ao prédio da Câmara, além de tentativa de protocolar uma pizza na sede do Legislativo, e passeata de cinco quilômetros que reuniu, segundo a PM, 300 pessoas.

Quando trancaram os cadeados das correntes no portão de entrada da Câmara, por volta das 17h, a promessa era de que os nove manifestantes só sairiam dali quando os vereadores decidissem pela instauração de uma comissão para apurar os contratos municipais do transporte público. A força tarefa montada pela Guarda Municipal, com o apoio da PM, entretanto, forçou o grupo a repensar a postura e, por uma questão de segurança, as correntes foram desatadas às 20h20.



“Pelo tamanho do aparato policial, pela segurança de quem estava acorrentado ali e pelo sinal negativo de até agora ninguém vir nos receber, a gente optou por, nesse momento, recuar pela segurança das pessoas”, disse Luiz Muller, um dos líderes do movimento.

Pizza
Antes de se acorrentarem ao portão de entrada da Câmara, os ativistas tentaram protocolar uma pizza no setor responsável por receber documentos no Legislativo. A ideia era encaminhar o simbólico alimento ao presidente Campos Filho.

Enquanto o grupo pequeno protestava na Câmara, no Largo do Rosário, tinha início a concentração para a passeata que seguiu até a sede do Legislativo em apoio aos então acorrentados. A caminhada passou pela Avenida Francisco Glicério, depois Avenida da Saudade de forma pacífica e focada nas reivindicações pelo transporte público municipal.

Fonte: G1





Deixe seu comentário