‘Toque de recolher’ divide os camelôs de Campinas

A Prefeitura de Campinas determinou que 780 bancas, localizadas nas proximidades do Terminal Central, fechem as portas às 20h. Antes, os comerciantes ficavam abertos até a meia-noite. A medida divide os camelôs. Parte é favorável. Outros dizem que vão à Justiça para manter as suas bancas abertas. No terminal há cerca de 1,2 mil bancas.

O Executivo alega que a ordem faz parte das ações de combate ao crack, droga muito usada por frequentadores daquela região. Essas medidas constam no Plano Municipal Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, lançado pela prefeitura em abril passado. A Administração informa ainda que ações como estas têm sido tomadas pela prefeitura em outros estabelecimentos comerciais localizados próximos da antiga Estação Fepasa.



Os comerciantes, contrários à decisão, disseram que estão tendo prejuízos, já que estão fechando quatro horas antes do horário que estavam acostumados. Para eles, o “toque de recolher” não vai reduzir o consumo de crack na região central.

Já a presidente do Sindicato dos Camelôs, Maria José Marsaioli, a Zezé , disse que não há um descontentamento por parte da categoria. Ao contrário. “Concordamos com a prefeitura em fechar as bancas, porém, as pessoas que utilizam o terminal disseram que com o fechamento das bancas ficou escuro. Quem iluminava o local eram as luzes das bancas. E se a medida é por segurança tem que ter iluminação. A prefeitura disse que vai iluminar.”

Fonte: Portal BandNews





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