A Esperança e Vida, uma das entidades que atendem pessoas portadoras do HIV em Campinas, planeja criar uma enfermaria com 30 leitos. Caso consiga os cerca de R$ 500 mil necessários para isso, a entidade passaria a ter mais leitos que o disponível na rede pública da cidade para atendimento às pessoas com a doença. Hoje, somados os três principais hospitais públicos, o município conta com apenas 25.
Com um gasto mensal de R$ 150 mil, a Esperança e Vida atende pessoas carentes portadoras do HIV. Dos cerca de 300 pacientes atuais, 30 estão internados em estágio avançado da Aids. “Nosso objetivo é dar uma vida digna a essas pessoas, porque a população com Aids é socialmente excluída”, diz o fundador e presidente da entidade, Roberto Geraldo da Silva.
A verba obtida do poder público para se manter, segundo Silva, representa menos de 10% dos gastos da Esperança e Vida, que incluem equipe médica multidisciplinar, funcionários e a manutenção do prédio, Jardim Anchieta. O restante é obtido com ajuda de sócios-contribuintes. Mas, invariavelmente, a entidade fecha no vermelho.
Fonte: EpCampinas