Campinas: Habitação contará com GM na fiscalização de ocupações irregulares

O trabalho de fiscalização do Grupo de Controle e Contenção de Ocupações, Parcelamentos Clandestinos e Danos Ambientais, coordenado pela Secretaria de Habitação (Sehab) da cidade Campinas, ganha um importante reforço a partir deste mês de julho. Agora a Guarda Municipal (GM) vai acompanhar os técnicos nas vistorias semanais, promovidas nas cinco regiões da cidade.

A primeira ação entre os órgãos ocorreu na semana passada, na região Noroeste de Campinas. As vistorias foram organizadas depois que a Secretaria de Habitação recebeu denúncias anônimas. A ação resultou em quatro notificações no total.

Um dos locais visitados pelo grupo foi uma ocupação próxima à cooperativa de reciclagem Antonio da Costa Santos (Avenida dois, s/nº), no Satélite Íris II, onde foi detectada a construção de uma moradia provisória de alvenaria em andamento. No Satélite Íris I (Rua 64, s/nº), os técnicos da Sehab também constataram o processo de construção de uma outra moradia provisória de alvenaria.



A operação conjunta entre a Secretaria de Habitação e a GM também passou pelo Campina Grande, às margens do Rio Capivari (Rua Canhoteiro, número 38), onde foram encontrados dois homens que aparentemente estavam vivendo numa moradia provisória de alvenaria. Um deles, o catador de recicláveis Cantídio Pires Lobo, admitiu que estava há uma semana no local por conta da coleta e armazenamento dos materiais que obtém nas ruas, mas que ainda mantinha o aluguel do cômodo onde vivia, custeado pelo Programa Auxílio Moradia, da Secretaria de Habitação. “Tenho um familiar que está no cômodo, mas venho ficar aqui para cuidar da reciclagem”.

O outro homem, Raimundo Temote Lucas, disse, na ocasião, estar na mesma moradia há apenas três dias, por se desentender constantemente com a família. “Ele está me ajudando”, informou. O próprio catador de recicláveis afirmou ter permitido que Raimundo ficasse no local. Cantídio recebeu a notificação expedida pelos técnicos da Sehab e foi informado sobre o fato de que corre o risco de perder o benefício, caso não desocupe o local no tempo determinado pelos ficais. Ele se prontificou a voltar para o cômodo que já aluga e também ofereceu abrigo ao amigo.

A ação terminou na Praça 16, no bairro São Judas, onde foram constatadas duas construções de alvenaria em andamento em área pública. O proprietário, que não foi encontrado, contesta o fato. Um dos filhos do responsável, que recebeu a notificação da Sehab, foi informado sobre a necessidade da apresentação de documento que comprove a propriedade da área em questão, junto ao setor habitacional.

Fonte: Prefeitura de Campinas





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