Campinas: Profissões que exigiam ensino fundamental agora pedem nível médio

Um levantamento, divulgado nesta quinta-feira (27), pelo Centro de Apoio ao Trabalhador de Campinas (CPAT) aponta que a exigência de boa escolaridade tem crescido no mercado de trabalho de Campinas. De acordo com o estudo, ocupações para as quais até recentemente o ensino fundamental bastava, como a de porteiro, hoje já é exigido o curso  de ensino médio completo. No mesmo sentido, outras em que o grau de escolaridade não era condição para contratação, hoje demandam, no mínimo, o ensino fundamental completo. É o caso, por exemplo, de auxiliar de produção, auxiliar e encarregado de limpeza.



Os trabalhadores com ensino médio completo encaminhados às empresas pelo CPAT foram os que mais conseguiram colocação ou recolocação. Do total de aproximadamente 5 mil trabalhadores recolocados por intermédio do órgão, 1.031 tinham completado o ensino médio e outros 337 estavam cursando essa etapa de estudos.

Em relação ao ensino fundamental, o levantamento mostra, ainda, que 319 trabalhadores que completaram essa faixa de escolaridade, ou que ainda a estão cursando, conseguiram colocação ou foram recolocados. O pior desempenho nas colocações ou recolocações intermediadas pelo Centro Público de Apoio ao Trabalhador ficou com os trabalhadores cuja escolaridade se limita ao ensino fundamental incompleto. Desses, apenas 61 foram admitidos por empregadores que disponibilizam vagas junto ao CPAT.

Fonte: EpCampinas





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