Campinas quer vacinar 64 mil crianças ?

A Prefeitura da cidade Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, inicia no próximo sábado, 13 de agosto, a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite com a meta de atingir pelo menos 64,6 mil crianças menores de cinco anos (de 0 a 4 anos 11 meses e 29 dias). Este público equivale a 95% da população campineira nesta faixa etária que compõe um total de 68 mil pessoas.

Os pais deverão levar seus filhos a um dos 310 postos de vacinação espalhados por todas as regiões da cidade. Quem mora na zona rural ou em locais mais distantes vai contar com equipes volantes. São 184 postos fixos e 126 itinerantes. Para se informar sobre endereços das unidades, a pessoa deve ligar para o número 156 ou para o Disque Saúde, pelo 160.

A vacina é oral e mesmo quem já tomou a dose em várias campanhas anteriores deve participar. Quem tiver deve levar a carteira de vacinas, embora a falta do documento não impeça a criança de tomar a dose.

Em parceria com as Vigilâncias em Saúde e Centros de Saúde, a imunização mobilizará 1.314 servidores da Prefeitura de Campinas. Mais de 120 motoristas em veículos da frota municipal darão apoio às ações de logística e transporte das equipes. A primeira etapa ocorreu em 18 de junho e atingiu uma cobertura de 95%.

A vacina contra a poliomielite é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a maneira mais eficaz de erradicar a doença em todo o mundo. “Essa estratégia é fundamental para garantir a erradicação da doença, pois funciona como uma barreira para o vírus da pólio que ainda circula em países da África e da Ásia”, afirma a enfermeira sanitarista Maria do Carmo Ferreira, da Vigilância em Saúde de Campinas.



Em 2010 , na segunda fase da Campólio, a cobertura vacinal foi de 88%.

Brasil livre da pólio

O Brasil está livre do vírus causador da pólio desde 1989, quando o último caso da doença foi registrado, na Paraíba. No Estado de São Paulo foi em 1988, em Teodoro Sampaio. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o certificado de eliminação da poliomielite. No entanto, enquanto houver circulação do vírus em qualquer região do mundo é necessário continuar com a vacinação, pois há o risco de importação de casos provenientes de países que ainda registram casos da doença, como Paquistão, Índia, Afeganistão e Nigéria.

A vacina

Oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina contra a paralisia infantil é administrada via oral e está disponível durante todo o ano nos centros de saúde para as vacinações de rotina. No entanto, é importante que todas as crianças menores de cinco anos tomem as duas doses da vacina durante a Campanha Nacional, mesmo que já tenham sido vacinadas várias vezes anteriormente.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a contaminação se dá principalmente por via oral.

Fonte: Canal Rio Claro





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