Distribuição de remédio para mal de Parkinson deve ser normalizada em 15 dias

A Secretaria Estadual de Saúde de Campinas, informou nesta sexta-feira (19) que a falta do medicamento Sifrol nas farmácias de alto custo, que tem comprometido o tratamento de portadores da doença de Parkinson, foi causada por um problema no processo de embalamento no laboratório que distrubuia o remédio. A secretaria garante ter feito uma compra de emergência e que a distribuição deve ser normalizada em um prazo de 15 dias.

O medicamento, que custa R$ 200 nas farmácias, deveria ser oferecido pela rede pública. O problema atinge farmácias de todo o Estado de São Paulo.



O aposentado Manuel de Azevedo segue prescrição médica e tem que tomar dois comprimidos por dia, mas há pelo um mês não consegue o Sifrol na rede pública. A contadora Marlene Azevedo Souza, filha do aposentado, comprou uma caixa do medicamento em uma farmácia de Campinas, mas nem assim o problema está resolvido. Além do custo elevado, o aumento da procura pelo Sifrol provocou a dificuldade em obter o medicamento com fornecedores, segundo o comerciante Cássio Elias Jorge, dono de uma farmácia.

A neurologista Grace Helena Letro explica que a falta do medicamento expõe o pacientes a riscos, já que o Sifrol combate o tremor, a rigidez e a lentidão dos movimentos, o que pode piorar esses sintomas.

Fonte: EpCampinas






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