Imóvel econômico lidera lançamentos do setor em Campinas

Os imóveis de padrão econômico lideraram os lançamentos do setor em Campinas entre fevereiro de 2007 e julho de 2010, segundo levantamento do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), apresentado nesta segunda-feira (14). O estudo Mercado Imobiliário do Interior, que contempla imóveis residenciais verticais, revela que, das quase 19,7 mil unidades lançadas no período, os imóveis de dois dormitórios sem elevador e de dois dormitórios econômico representaram 42%, com 8.358 novas unidades.

Entre os motivos que justificam essa tendência estão as facilidades na concessão de crédito para compra do imóvel, o programa Minha Casa, Minha Vida e o aumento da renda das famílias das classes C e D.

Os imóveis tradicionais, com três dormitórios, somam 25,9% dos lançamentos nos últimos três anos em Campinas, com 5.119 unidades. O segmento com menor número de lançamentos e vendas no período foi o de um dormitório, com 190 imóveis lançados e 178 vendidos.

Em relação às vendas do mesmo período, os segmentos que contaram com o maior número de comercializações foram os de dois dormitórios sem elevador, com 4.570 unidades, e o tradicional de três dormitórios, com 4.254 unidades.



O levantamento do Secovi também mostrou que unidades do segmento econômico, de 46m² a 65m², foram as que tiveram maior número de lançamentos e vendas, com 8.207 unidades lançadas e 6.499 comercializações. Em seguida vêm os apartamentos com até 45m², com 5.358 lançamentos e 3.295 vendas, seguidos daqueles com mais de 65m².

O preço médio por m² comercializado em Campinas ficou em R$ 2,3 mil para o segmento econômico e R$ 3,5 mil a R$ 4,1 mil por m² para os outros segmentos, dependendo do padrão e da localização do imóvel.

Os imóveis populares devem se manter em alta em 2011, segundo entidades ligadas ao setor imobiliário brasileiro, mas o lançamento e as vendas de unidades de luxo e daquelas voltadas para a classe média-alta deverão permanecer estáveis. A disponibilidade de imóveis residenciais e salas comerciais para locação também é uma das tendências do mercado imobiliário para 2011.

Segundo dados do ConstruBusiness Fiesp, nos próximos 12 anos o Brasil vai precisar de 900 milhões de metros quadrados de terrenos urbanos para construir cerca de 24 milhões de moradias. O setor prevê investimentos de mais de R$ 65 bilhões, oriundos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).

Fonte: EpCampinas





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