Região de Campinas é terceira em casos de ingestão de objetos estranhos

A região de Campinas (SP) ficou em terceiro lugar no estado de São Paulo no número de ocorrências por ingestão de objetos estranhos em 2011 com o registro de 1.680 casos. O balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde nesta segunda-feira (17) aponta que as principais vítimas atendidas nos hospitais são crianças de um a quatro anos de idade e que os objetos mais comuns retirados nessa idade são moedas e peças de brinquedos.

Em primeiro lugar no levantamento está a capital paulista e a Região Metropolitana de São Paulo, com 5.396 registros, e na segunda posição, a cidade de São José do Rio Preto, com 3.789 casos. O balanço aponta que, em todo o estado de São Paulo, por dia, cerca de 50 pessoas são atendidas em prontos-socorros e ambulatórios públicos por terem aspirado algum tipo de objeto estranho, o que representa 19.465 ocorrências, contra 22.523.



A Secretaria Estadual da Saúde alerta que, no caso de moedas, o objeto desce diretamente pelo canal do estômago e serão eliminadas por vias naturais, porém os pais devem prestar atenção para ver se isso ocorre em um período de 12 horas a cinco dias. Caso isso não ocorra, um serviço médico deve ser procurado. Caso a moeda vá para a traqueia, isso pode causar parada respiratória.

Outros itens muito comuns ingeridos por crianças são pilhas e baterias de brinquedos, que devem ser retirados o mais rapidamente possível, pois a permanência deles no estômago ou nas vias respiratórias pode causar lesões ou perfurações e até mesmo infecções. Não é indicado que os pais provoquem o vômito da criança. O certo é encaminhá-la ao hospital mais próximo.

Os responsáveis devem, também, tomar muito cuidado com os brinquedos que as crianças pequenas têm acesso. Muitas peças de plástico, como rodas de carrinhos ou acessórios de bonecas, não aparecem nos exames de raio-X. A aspiração de objetos pode prejudicar o sistema respiratório e causar asfixia, levando o paciente à morte. É recomendável que aos primeiros sintomas de asfixia, como acesso de tosse seguido por engasgamento, falta de ar e lábios e unhas arroxeadas, o paciente ou seus responsáveis procurem o serviço médico imediatamente.

Fonte: G1





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