Dois criminosos morreram após troca de tiros com a Polícia Militar na noite desta quarta-feira (6) no Real Parque, que fica no distrito de Barão Geraldo, na cidade de Campinas (SP). A casa, que fica na Rua Antônio Meneghetti, era utilizada como um ponto de encontro da quadrilha suspeita de ataques a caixas eletrônicos. Outro suspeito de integrar o bando foi preso com um carro roubado.
O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado e retirou do local sete explosivos. Segundo a polícia, foram apreendidos cinco carros, munição, uma metralhadora, uma réplica de fabricação artesanal, uma pistola, uma espingarda, toucas, celulares, rádios, máscaras, coletes que imitam uniformes da Polícia Federal, distintivos falsos da Polícia Civil, placas de veículos e R$ 9 mil.
A Polícia Militar chegou até o local após uma denúncia anônima de furto de veículo na cidade de Campinas. No primeiro momento, a polícia não encontrou o veículo, mas notou uma ação suspeita envolvendo outro veículo, modelo Fiat Strada.
Os suspeitos perceberam a aproximação dos policiais entraram com agilidade na residência. “Foi nesse momento que os policiais subiram no muro e viram dois homens com armas de grosso calibre, metralhadoras e pistolas saindo de dentro do carro. Da garagem os homens dispararam uma rajada contra os policiais. Depois eles se esconderam e foram para o fundo da casa”, explicou o policial Esdras Morales. Os dois homens, estavam de coletes, mas foram atingidos por disparos durante o confronto e morreram. Ambos tinham passagem pela polícia.
Outro suspeito também foi preso com o carro, modelo Toyota Corolla, que gerou a ocorrência e diligência. Para a polícia, existe a suspeita dele integrar a mesma quadrilha.
Investigação
A Polícia Federal também foi acionada, pois investigações indicavam que os suspeitos mortos estavam envolvidos em explosões de terminais da Caixa Econômica Federal. “É uma atribuição da investigação destes delitos que envolvem a Caixa. Existe uma investigação em curso e detalhes específicos não podem ser divulgados. Mas existem outras pessoas envolvidas e novas prisões podem ocorrer a qualquer momento”, afirmou o delegado da Polícia Federal, Hermógenes de Freitas Leitão Neto. O delegado também disse que pelo menos um dos suspeitos foi identificado por imagens registradas em ações anteriores da quadrilha.
Fonte: G1