Câmara de Campinas discute projeto que proíbe trote universitário e escolar

A Câmara Municipal de Campinas discute nesta quarta-feira (2) o projeto de lei 55/11 que proíbe o trote universitário e escolar na cidade.

Para o autor, Valdir Terrazan são seis as atitudes consideradas como trote; pintura dos rostos e partes do corpo; obrigar o estudante a solicitar dinheiro em semáforos; obrigar o aluno a ingerir bebidas alcoólicas e praticar atividades de qualquer violência física ou moral contra os novatos.

Os infratores ficam sujeitos a multa de R$ 2.212,30. A multa não se aplica no caso do trote solidário promovido por faculdades e diretórios acadêmicos.

Trotes Violentos

Na cidade Campinas, um jovem de 14 anos teve queimaduras de terceiro grau durante um trote aplicado por estudantes da Escola Técnica Estadual Conselheiro Antônio Prado (Etec).



Os ferimentos teriam sido feitos por um produto químico que pode ter sido misturado a uma tinta antialérgica. Segundo o jovem, que pediu para não ser identificado, ele foi levado pelos novos colegas para uma quadra da instituição no primeiro dia de aulas. Lá, foram jogados nele e em outros estudantes farinha e uma tinta.

“Senti uma queimadura muito grande nas costas e na orelha. Quando fui lavar vi que estava machucada (costas). Fui ao médico e foi constatada a queimadura”, disse o estudante.

Questionado sobre o trote, o jovem revelou que não esperava por isso em uma escola de boa qualidade e pela qual se esforçou para entrar. “Dói muito. Senti-me humilhado. É constrangedor”, afirmou o jovem.

Posição Etecap.
A unidade escolar informou que ia apurar o caso e os alunos envolvidos serão punidos. Segundo a Etecap, a escola forneceu uma tinta antialérgica, mas a suspeita é que um aluno tenha misturado algum produto nela.

Fonte: EpCampinas





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