As obras que deveria ter ocorrido até o final deste ano para a construção de uma nova Unidade de Saúde Policlínica 2, em Campinas, estão atrasadas e enquanto isso pacientes e funcionários utilizam o prédio administrativo improvisado com problemas estruturais para o atendimento médico. No local, são atendidas cerca de 500 pessoas por dia.
Em 2009, os funcionários fizeram uma paralisação para chamar a atenção dos problemas no prédio. Reparos foram feitos durante o ano de 2010, mas segundo o médico oftalmologista Guilherme Serpa mesmo com as reformas, persiste o local muito inapropriado para o atendimento.
O coordenador do Sindicato dos Servidores Públicos de Campinas, Marionaldo Maciel, afirma que o prédio é antigo e tem problemas estruturais que uma reforma reparadora não resolve, como o do elevador da década de 60 que possui um espaço muito reduzido para macas.
Além de problemas como a falta de ventilação, os pacientes reclamam da demora no atendimento e o tempo de espera para uma consulta. Segundo a Secretaria de Saúde de Campinas, a espera é por falta de médico.
A secretaria também informou que uma sala da oftalmologia foi fechada porque o ar condicionado queimou. Sobre os elevadores, eles são antigos e não vão ser substituídos, porque a unidade da Policlínica deve ir para um prédio novo.
As obras para a nova unidade de saúde devem começar em janeiro e concluídas em julho de 2011. A justificativa para o atraso, segundo a secretaria é que houve problemas burocráticos.
Fonte: EpCampinas