Campinas tem número de agentes da dengue menor que o recomendado

O número de agentes concursados para trabalho no combate a dengue, que devem substituir os profissionais com o fim do convênio entre a administração pública e o Serviço de Saúde na cidade de Campinas, é praticamente a metade do recomendado pelo Ministério da Saúde, com uma demanda reprimida de 138 funcionários.

Segundo a coordenadora do programa de combate à dengue Tessa Roesler, vão ocupar as vagas 123 ajudantes de controle ambiental e 39 supervisores para substituir a equipe a partir de março. No entanto, o ideal para o governo é de um profissional por mil domicílios, o que deveria atingir na cidade pelo menos 300.



Os trabalhos de combate à doença iniciaram com o apoio do exército no início de fevereiro em decorrência do déficit de servidores da Prefeitura de Campinas para as ações. “Nós temos 25 agentes apoiando as ações do exército. No entanto, temos um contingente de mais 75 agentes trabalhando e a equipe de agentes comunitários de saúde que são cerca de 500, que durante essa fase do ano intensificam as ações de prevenção da dengue”, explica a coordenadora.

Balanço
Desde o início do ano, o Departamento de Vigilância em Saúde registrou um caso de dengue hemorrágica, 84 de pessoas que contraíram dengue comum e outros 433 casos suspeitos da doença.

No mesmo período do ano passado, foram registrados 103 casos de dengue na cidade. Embora o número seja superior ao deste ano, a expectativa da Secretaria de Saúde é que os números aumentem, já que alguns pacientes ainda aguardam resultado do exame feito no Instituto Adolf Lutz.

Fonte: G1





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