A epidemia de conjuntivite no Estado de São Paulo preocupa moradores de Campinas e região. O vírus que tem causado a conjuntivite é mais resistente e tem facilidade de transmissão. O número de atendimentos nos postos de saúde e hospitais cresceu em Campinas. Nesta segunda-feira foram atendidas nos postos de atendimento de saúde mais de cem casos.
Na região foram registrados em Sumaré 209 casos, em Piracicaba 6.787, em Americana 1147; e em Hortolândia registra um surto no complexo penitenciário com 40 casos.
O aumento de casos de conjuntivite foi detectado após o carnaval e, por caracterizar uma epidemia, algumas ações foram desencadeadas para monitoramento e controle da situação.
Profissionais de saúde foram capacitados para ampliar as ações de vigilância de surtos de conjuntivite e os profissionais de escolas e creches receberam um alerta com orientações sobre as condutas e medidas de controle.
Doença
A conjuntivite é a inflamação da parte transparente do olho, a conjuntiva, e dura no máximo 15 dias. Apesar de incomodar, não deixa sequelas. A doença é contagiosa e para evitá-la é recomendado estar com as mãos bem lavadas, não ficar em salas fechadas e fora de aglomerações. A causa da conjuntivite pode ser infecciosa, alérgica ou tóxica.
Sintomas
A doença tem como sintoma irritação ocular, olho vermelho, edema palpebral, prurido, intolerância à luz e aumento de secreção ocular. Geralmente ambos os olhos são afetados. A transmissão se dá pelo contato direto mão-olho-mão, por meio de objetos contaminados, piscinas etc.
Prevenção
A principal orientação médica é a higiene das mãos para evitar a transmissão da doença. Ela deve ser feita com frequência, utilizando água e sabão e/ou o uso do álcool gel (70%). Vale ressaltar que as pessoas com conjuntivite devem ter o cuidado de não coçar os olhos, separar objetos de uso pessoal (toalha, fronha, material de maquiagem), evitar banho em piscinas e locais com aglomeração de pessoas.
Fonte: EpCampinas