Campinas está entre as cidades com maior risco de tornados

Paulínia, Campinas, Nova Odessa, Sumaré, Americana, Indaiatuba e a cidade de Santa Bárbara d’ Oeste estão entre as cidades da região com o maior risco do surgimento de tornados. É o que revela uma pesquisa elaborada no Instituto de Geociências da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que classificou os municípios com até 25% de chances de sediar o fenômeno. Em 1995 Paulínia e Jaguariúna registraram um tornado.

Isso acontece, segundo o estudo realizado pelo geógrafo Daniel Henrique Candido, porque a Região Metropolitana de Campinas (RMC) é “ponto de passagem” dos tornados por estar inserida no Estado de São Paulo, principal local da existência do fenômeno no Brasil, que é a segunda nação “mais procurada” pelos ventos arrebatadores que podem superar os 250 quilômetros por hora.

Um dos objetivos do estudo é dar apoio aos planos preventivos dos departamentos de Defesa Civil da região. Além disso, colaborar para a implantação de políticas voltadas à construção de empresas e imóveis.



Pesquisa

A pesquisa do geógrafo identificou 205 tornados em todo país nos últimos 21 anos. Santa Catarina, Paraná e o Estado do Rio Grande do Sul também estão entre os mais afetados. O estudioso chegou a esse resultado através de análises aos rastros e destruição causada pelos fortes ventos. De acordo com ele, o Brasil e outros países vizinhos são classificados como “corredor dos tornados” do continente.

O estudo explica que com o crescimento urbano aparecem as chamadas ilhas de calor. Aliado a isso, a altitude e relevo do leito do Rio Tietê combinado com a manifestação de ventos são características que possibilitam o surgimento do fenômeno.

Na região em 2008 houve a formação de um tornado, em Campinas, cidade com maior probabilidade de ser atingida no distrito de Barão Geraldo, informou a pesquisa.

O fenômeno registrado em Indaiatuba em 2005 também gerou repercussão nacional. Na ocasião ventos de 250 quilômetros por hora vieram sobre a cidade.

Outro tornado que veio sobre a região foi há 21 anos, em Itu, onde 280 casas foram destruídas, 15 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridos.

Fonte: Portal ViP 





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